Tanta coisa mudou. Quando leio tudo o que escrevi um dia aqui, de alguma forma, não me leio mais. Acima de qualquer mudança, está a minha própria.
Certa vez, me disseram que se pode mudar tudo em alguém, exceto sua essência. Fico me perguntando que diabos significa essa tal de essência. Deixei de me reconhecer e não sei mais como me definir. Preciso reaprender.
Tente responder "quem é você?" sem confundir a pergunta com "o que você faz?". Eu, sinceramente, não saberia responder isso hoje. E, ah, como dói perceber isso. Será que um dia eu serei capaz de responder? E se eu for, será que vou gostar da resposta?
Ainda não me descobri com total convicção, mas sei muito bem quem eu quero ser...
É um começo, não?
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quinta-feira, 20 de agosto de 2015
sexta-feira, 16 de março de 2012
Capítulo 1
Era verão. Dia 7 de janeiro. O sol estava tão forte que, ao olhar fixamente o horizonte, Laura enxergava tudo ao seu redor se movendo. Naquele dia, ela só queria ficar em silêncio, a sós com seus próprios pensamentos e angústias. Afinal, depois de uma discussão daquele nível com a pessoa que sempre considerou seu melhor amigo, ela não precisava de mais palavras. No fundo, sabia que aquela discussão era um ultimato. Matheus iria partir em algumas horas. Ele iria estudar Música em outro estado e, no fundo, Laura se sentia feliz por ele ter conquistado o que sempre sonhou. Mas, de alguma maneira, semanas antes ela se sentiu aterrorizada por imaginar-se naquela cidade sem ele. E, sem pensar, estragou tudo ao expressar seus sentimentos de maneira completamente confusa e infantil. Seria o fim? Ele conheceria novas amigas, mais interessantes, divertidas e, porque não, mais bonitas que ela? Ele a esqueceria? Tais dúvidas, simplesmente não a deixavam em paz, insistindo em assombrá-la naquela tarde de verão. Até que ela tomou uma decisão.
- Vou à casa dele - repetiu zilhões de vezes em voz alta.
Sem hesitar, calçou os chinelos, fez um rabo-de-cavalo e saiu.
- Vou à casa dele - repetiu zilhões de vezes em voz alta.
Sem hesitar, calçou os chinelos, fez um rabo-de-cavalo e saiu.
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Transitório
Tudo flui. Sempre digo isso.
No vai-e-vem das coisas, sobrou apenas aquilo que,
no próximo ciclo, não sobrará mais.
Falo de pessoas e coisas, coisas e pessoas.
Passou tão rápido. Parece que foi ontem.
Pronta para um novo (re)começo. Será?
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