domingo, 3 de outubro de 2010

Vamos fugir?

Queria criar asas para voar para bem longe daqui. Se eu pudesse, iria para um lugar onde constelações de estrelas aparecessem durante a noite e durante o dia; todo dia. Lá, o gramado seria fofo o suficiente para deitar e sonhar, sem as formiguinhas para "pinicar". Também haveria pássaros que (pasme!) cantariam minhas músicas favoritas, com as vozes dos meus cantores favoritos... um tipo de Ipod alternativo, sabe como é. Meus cabelos poderiam estar soltos e despenteados, minhas roupas amassadas, meus pés descalços e ninguém se importaria. Nas árvores, nasceriam batatas fritas recém preparadas, brigadeiros com chocoball, milkshake de ovomaltine, camarões empanados. Haveria lagos de iced tea. No meio do lugar, haveria uma praça onde ventavam beijos e abraços. Você poderia senti-los o tempo todo. Além disso, teria um tapete de, mais ou menos, 100 metros quadrados de livros. Livros dos melhores autores. Lá eu seria livre de verdade, lá eu sorriria. Me dando as mãos estaria ele; a companhia perfeita.

Neste lugar, eu não sentiria vergonha. Não teria que respirar notícias ruins. Não teria que vivê-las.