quinta-feira, 22 de abril de 2010

Sabe-tudo

Quando eu era pequena, costumava achar que sabia tudo sobre tudo. Achava que meninos casavam com meninas, depois tinham bebezinhos e eram felizes para sempre. Achava que todas as pessoas eram puras e sinceras; que no final sempre o "bem" vencia o "mal". E ainda tinha a ousadia de achar que, ao nascer, eu já era tudo aquilo que deveria ser.

Hoje, eu penso um pouco diferente. Tudo bem, admito que às vezes continuo achando que sei tudo sobre tudo e todos. Mas, hoje eu sei que meninos podem se apaixonar por meninos, e meninas por outras meninas. Sei também que ninguém é totalmente bom ou sincero; que para existir o "bem", é necessário a coexistência do "mal".

E o mais importante de tudo: eu sei que as atitudes que eu tomo a cada segundo fazem de mim aquilo que eu deveria ser, ou seja, tudo o que eu sou é resultado das minhas próprias escolhas.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Hoje o tempo voa, amor

De repente o mundo pareceu maior. Bem maior, eu diria. Tudo cresceu com o tempo, mas, não necessariamente, de uma forma boa. Coisas boas foram acontecendo na vida dela, mas não na vida de todos ao seu redor. Antigamente, ao olhar em volta, ela via cores, sorrisos. Hoje ela olha e vê pessoas que insistem em falar e falar. Mesmo sem ter o que dizer.
Tudo tornou-se tão diferente em poucos instantes. Ou dias. Ou anos. E ela não sabia mais explicar o porquê das coisas. Essas explicações estavam distantes demais para atingi-las.
Então, um sentimento de arrependimento pareceu inundar seu coração. Ela se sentiu culpada por não dizer aquilo que quis dizer, por ter deixado para amanhã.
Ligou o Ipod e, pela primeira vez, prestou atenção naquela música que seu pai adorava. E por fim, quis vivê-la. Fazia todo o sentido.

"(...)E não há tempo que volte, amor
Vamos viver tudo o que há para viver
Vamos nos permitir!"

domingo, 11 de abril de 2010

O que eu (ainda) não disse

Se eu pudesse voltar algumas horas, diria mais uma vez que te amo. Diria que é com você que eu sempre quis estar. Eu amo todos os seus adjetivos de maneira tão peculiar. Os bons e até os ruins. Se eu fosse escolher algo para sentir nesse exato momento, optaria pelo seu hálito, pela sua respiração. E as mãos que começam a me desenhar. Elas passam pelo meu rosto, voltam ao meu cabelo e depois descem até a cintura. É tão lindo o nosso amor; é tão lindo tudo isso!
Eu diria que, por mais embaraçosa que tenha sido a situação, por mais diferente, o tempo pareceu parar quando senti sua boca pela primeira vez. Eu senti tudo ao redor desaparecendo, como se houvesse apenas eu e você. Desde então, tem sido assim. Um novo frio na barriga, uma nova parada no Chronos a cada novo beijo. Hoje posso dizer que transbordo sentimentos bons e distribuo amor, carinho, respeito, bondade. E o motivo é você, meu amor. Só você.

Te abraço e sinto coisas que eu não sei dizer. Só sinto com você.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Big girls DO cry



Quem vai emprestar o lenço?
Existem lágrimas a serem enxugadas.
Seja quem for, só não demore.