sábado, 27 de junho de 2009

solidão? que nada

O jardim parecia dançar com aquele fundo musical que vinha do violão dele. Ele vivia sozinho, não sei porque. Alguns achavam estranho, julgavam. Mas para ele, bastavam o violão e o jardim. Tocava para as flores, para a grama, para as árvores. De alguma forma, eu acredito que elas o ouviam. Se não, para que perder horas e horas tocando para o nada? Sempre fora assim. Até que um dia, não me contendo de curiosidade, fui falar com ele:
- Por que você está aí todo dia sozinho? Não tem amigos?
- Tenho sim. As flores, o vento, as árvores, a melodia, o sol, as notas musicais, o violão.. são todos meus amigos. Nunca estou sozinho. Solidão é uma escolha que cada um faz para si. Você pode estar sempre acompanhado, se quiser.
- Mas, e quanto a pessoas?
- Pessoas são extremamente necessárias. Porém, são falhas, malvadas, mentirosas. Você deve tomar cuidado com elas. Às vezes achamos que só porque estamos rodeados de pessoas, não estamos sozinhos quando a verdade é que estas não estão nos acrescentando em absolutamente nada. Por isso, prefiro ficar aqui. Cercado de coisas ingênuas, puras.
E assim, eu aprendi com aquele menino que solidão é um estado de espírito. Podemos estar sozinhos mesmo estando acompanhados. Por isso, passei a selecionar cada coisa que me cerca para que me acrescentem em algo e nunca me deixem sentir sozinha, vazia.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

nothing but a big mistake

Errar. Tá para existir coisa mais difícil de assumir. Principalmente para orgulhosos como eu, uma das coisas mais dolorosas é admitir para si mesmo "eu errei". Erro comigo mesma, o tempo todo. E depois, fico me martirizando por ter o feito. Queria, às vezes, agir tendo a certeza de estar fazendo a coisa certa para depois não cair na besteira de me sentir como estou me sentindo hoje. E o pior de tudo é quando você tenta se desculpar e a pessoa meio que pede para você continuar errando. Errar, todos erram. Mas aprender com os erros, é privilégio de poucos. É tempo de sermos mais sinceros, verdadeiros. Por mais que a verdade doa, ela deve ser dita. Ai, ai. Sem mais palavras.

Hoje eu só quero que o dia termine bem ♪

terça-feira, 23 de junho de 2009

pés descalços

A areia da praia trazia uma sensação de conforto aos pés. O vento que move cada fio de cabelo de maneira individual, movia também a vegetação que se localizava ao redor. E as ondas, ah as ondas! Pareciam bailarinas dançando delicadamente no Teatro Municipal. A Lua estava lá naquele fim de tarde, vestida de branco, solitária diante de toda essa magnífica paisagem. Chegava a dar dó. Só não foi pior, porque neste momento eu me encontrava exatamente da mesma maneira que ela: solitária ao caminhar na praia. Eu podia estar fisicamente sozinha, mas, em minha mente, a imagem daquele rosto não me deixava em paz. Como tudo a minha volta me fazia pensar nele? O verde do mar comparado ao verde daqueles olhos. De alguma maneira eu podia sentir a sua presença, o seu perfume. E tudo o que eu queria era saber ser decidida o suficiente para dizer: te quero aqui comigo hoje. Mas, infelizmente não foi/é assim. E então eu continuo, com meus pés descalços a caminhar em direção de não sei onde, não sei para quê.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

O poeta que há em você

Cada um tem um poeta dentro de si. Cheguei a essa conclusão quando percebi que a cada sentimento, a cada vista bonita, a cada observação, eu penso coisas que, se botadas no papel, se tornam textos tão bons quanto os de um poeta propriamente dito. As pessoas têm o costume de pensar que poeta é só aquele cara super inteligente, quase anormal que escreve palavras difíceis, às vezes imcompreensíveis. Mas, pense bem, o que são os poetas além de pessoas normais? Pessoas que amam, choram, são felizes, assim como cada um de nós. Então, diante de todas essas coisas eu proponho que você liberte o poeta que há em você! Seja dizendo um simples eu te amo para a pessoa amada, seja olhando um pôr do sol, ou até escrevendo sobre uma decepção que você teve. Digo por mim: tá para existir melhor forma de desabafar, de se sentir inteligente, de aumentar o ego do que escrever seus próprios pensamentos. Fica a dica.
Beijos :*

segunda-feira, 8 de junho de 2009

fazer dezesseis anos é..

... receber de uma amiga uma mensagem de texto no celular à 0:00 hora, acordar com um abraço e palavras bonitas da mami, ir para a escola na expectativa de receber milhões de abraços, dizer para todo mundo "Oi, hoje é meu aniversário!", receber abraços até das professoras, almoçar na casa dos meus segundos pais, receber milhões de ligações, não ir ao curso de inglês, se arrumar e ir para a casa da vó. Enfim, parabéns pra mim!!

xoxo

sábado, 6 de junho de 2009

a legalização da maconha

"(...) Post exclusivo, monopolizado pelo que me fez sorrir hoje. Afinal, Deus é muito bonzinho pra ter feito o inferno.

ps: me deve cinco reais porque no corredor da Centauro tem entrada pra praça de alimentação!
its all <3 "

Bom, apaguei porque não me interessa que ninguem além dele leia, e como ele já leu, para que mais exposições?
beeijo :*

sexta-feira, 5 de junho de 2009

bipolar

Ele era orgulhoso, inconstante, bipolar. Não aproveitava a vida como deveria aproveitar. E ela se perguntava "por que ele não consegue enxergar que tudo o que ele precisa esteve aqui o tempo todo?". Mas, não sei por qual motivo, tudo não passava de pensamentos; lhe faltava a coragem para dizer. Tudo que ela queria eram palavras mais doces, beijos roubados, abraços carinhosos, olhares, mesmo que sem ninguém saber. Para ela, só os dois sozinhos bastava. Mas parecia que isso não estava claro o suficiente para ele. Ele agia como se não soubesse o que ela sentia. Ou talvez, só não quisesse saber. Ele fingia para si mesmo dizendo que nada sentia por ela. Porém, era nítido que quando os dois estavam a sós ele perdia as palavras, não sabia o que fazer ou como agir. Apenas sorriam. Sorriam um para o outro como se só existissem os dois e mais ninguém no mundo. Momento mágico estragado pelo dia seguinte sem sequer um abraço. Eles se entreolhavam. Até que um dia o silêncio foi quebrado por uma súbita coragem que brotou no coração dela. Ela o chamou, chegou perto e sussurrou: "Deixe este seu orgulho pra trás. Eu sou a chance que você tem de fazer diferente". Então ela o beijou sem se importar com as pessoas ao redor. Beijou-o como nunca, colocando todo o sentimento para fora. E o melhor, ela sentiu que foi recíproco.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

até que ponto?

Acabei de desligar o telefone com um amigo meu e estávamos discutindo um assunto a little bit polêmico: Até que ponto vale arriscar uma amizade por algo que pode ser totalmente instável? A realidade é que na maioria das vezes nos apegamos demais a amigos do sexo oposto e acabamos confundindo as coisas. Talvez seja até legal rolar uma ficada ou outra, mas e se a pessoa se apaixonar por você e não ser recíproco ou vice-versa? Será que vale a pena brincar com os sentimentos? E se depois da ficada a amizade ficar balançada? Pois é, um bando de perguntas sem resposta. Eu sei e não sou hipócrita de dizer que casos entre amigos não dão certo. Na real, na maioria das vezes dão. Porém, cabe aos envolvidos prestar atenção e ter a coragem de arriscar, ou não.
Cara, é tão bom ter amigos que te acrescentam né? A cada dia eu aprendo com o modo de ver o mundo deles. Hoje eu aprendi que brincadeira do tipo 'sensual seduction' tem limite, que esse tipo de brincadeira pode ser levado totalmente a sério pelo outro lado envolvido da história e principalmente que mais vale uma amizade duradoura do que uma paixonite de algumas semanas.

its all <3