domingo, 3 de outubro de 2010

Vamos fugir?

Queria criar asas para voar para bem longe daqui. Se eu pudesse, iria para um lugar onde constelações de estrelas aparecessem durante a noite e durante o dia; todo dia. Lá, o gramado seria fofo o suficiente para deitar e sonhar, sem as formiguinhas para "pinicar". Também haveria pássaros que (pasme!) cantariam minhas músicas favoritas, com as vozes dos meus cantores favoritos... um tipo de Ipod alternativo, sabe como é. Meus cabelos poderiam estar soltos e despenteados, minhas roupas amassadas, meus pés descalços e ninguém se importaria. Nas árvores, nasceriam batatas fritas recém preparadas, brigadeiros com chocoball, milkshake de ovomaltine, camarões empanados. Haveria lagos de iced tea. No meio do lugar, haveria uma praça onde ventavam beijos e abraços. Você poderia senti-los o tempo todo. Além disso, teria um tapete de, mais ou menos, 100 metros quadrados de livros. Livros dos melhores autores. Lá eu seria livre de verdade, lá eu sorriria. Me dando as mãos estaria ele; a companhia perfeita.

Neste lugar, eu não sentiria vergonha. Não teria que respirar notícias ruins. Não teria que vivê-las.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Invisível

Hoje eu acordei me sentindo meio só. Peguei meu celular, abri a agenda telefônica e não me senti à vontade para ligar para ninguém. Quem me entenderia?
Senti uma saudade dos tempos quando choviam colegas ao meu redor, quando eu era chamada para todas as festinhas, quando ao entrar no messenger, todos vinham conversar comigo.
Tenho me sentido meio invisível. Como se quase ninguém no mundo me notasse mais. Eu sei o quão fútil e idiota toda esse desabafo parece ser. Na verdade, eu sempre tive vergonha de assumir isso.
São tantas palavras que eu não tenho para quem dizer que se mantém na forma de pensamentos.
Verdade é que quem é tão crítico como eu, acaba meio sozinho por aí.

Às vezes parece que envelheci por dentro, ou sei lá.

Seja lá quem foi que roubou, por favor, devolva a minha juventude?
E o pior de tudo é que o ladrão sou eu.

domingo, 15 de agosto de 2010

Poucas palavras

Se eu pudesse voltar atrás, faria exatamente tudo de novo. Daria os mesmos passos, cometeria os mesmos erros. Falaria as mesmas palavras. Se eu me arrependo de alguma coisa? Lógico que sim. Mas, meus erros me ensinaram a crescer; situações vividas fizeram de mim o que sou hoje.

Então, ao invés de ficar ligada no passado e pensando nas coisas que já fiz, vou me importar com o presente, com aquilo que ainda tenho tempo de fazer.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante

Disseram que mudei e que não foi, necessariamente, para melhor. Ouvi que ando muito "focada" nos estudos. Será? Será que o vestibular e a Bioquímica tem transformado a minha essência? Sinceramente, acho que não. E mais: acho que quem me conhece de verdade sabe que não mudei em quase nada. Continuo a mesma brincalhona, bobinha, sentimental e feliz. Há apenas uma coisa em que mudei de verdade e tenho certeza que estou totalmente correta: eu decidi estar ao lado de pessoas que acrescentam. Cansei de ser amiga quando não é nem um pouco recíproco. Cansei de ouvir papos que não estou a fim de ouvir. O que há de errado nisso? Só passei a pensar mais em mim, apesar da minha tendência totalmente altruísta (não, isso não é uma qualidade muito legal, meu amigo). Às vezes são necessários alguns ajustes, algumas evoluções e aprendizagens.

É a vida, meu caro.

sábado, 29 de maio de 2010

Em branco


Hoje passei uma hora e meia nesta página de postagem tentando escrever qualquer coisa que prestasse. Escrevi coisas românticas, filosóficas, sem-noção, mas nada parecia funcionar do jeito que eu queria. Então descobri (OH!) que quando não há nada a ser dito é porque o silêncio basta por si só e as páginas precisam estar em branco.
Perdoem-me a ausência. Acho que tenho sido mais leitora que blogueira de uns tempos para cá. Ando vivendo tantas coisas boas e ruins que, simplesmente, não consigo juntar tudo e por no papel. Gostaria de um dia reter a habilidade de síntese, isto é, resumir turbilhões de sentimentos em textos que sejam razoavelmente legíveis.

Tanta inspiração acaba em inspiração nenhuma, às vezes.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Escolhas

Dentre pensamentos aleatórios no ônibus, veio um que realmente faz todo sentido. Tenho vivido um momento de milhões de escolhas. Principalmente de escolher entre a razão e o coração. Cheguei a conclusão de que sou muito intensa, e talvez isto não seja bom. O que sei é que tive que escolher e resolvi usar a mente para não errar (de novo). Resolvi não por em risco algo bom que conquistei com trabalho apenas para satisfazer alguns desejos egoístas. Aprendi que se for para ser, será. Sem forçar a barra. Quando estiver em dúvida entre fazer ou não fazer alguma coisa, quero, a partir de agora, olhar amplamente ao meu redor. Só assim poderei notar se as circunstâncias são favoráveis. E, se elas não forem, um dia serão. Basta esperar um pouco, ou muito. Tanto faz. Descobri que a melhor opção entre amor e sabedoria é o casamento entre essas duas coisas.

"Eles dizem que é impossível encontrar o Amor sem perder a razão, mas para quem tem o pensamento forte o impossível é só questão de opinião. Eu disse: os loucos sabem. Só os loucos sabem."

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Sabe-tudo

Quando eu era pequena, costumava achar que sabia tudo sobre tudo. Achava que meninos casavam com meninas, depois tinham bebezinhos e eram felizes para sempre. Achava que todas as pessoas eram puras e sinceras; que no final sempre o "bem" vencia o "mal". E ainda tinha a ousadia de achar que, ao nascer, eu já era tudo aquilo que deveria ser.

Hoje, eu penso um pouco diferente. Tudo bem, admito que às vezes continuo achando que sei tudo sobre tudo e todos. Mas, hoje eu sei que meninos podem se apaixonar por meninos, e meninas por outras meninas. Sei também que ninguém é totalmente bom ou sincero; que para existir o "bem", é necessário a coexistência do "mal".

E o mais importante de tudo: eu sei que as atitudes que eu tomo a cada segundo fazem de mim aquilo que eu deveria ser, ou seja, tudo o que eu sou é resultado das minhas próprias escolhas.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Hoje o tempo voa, amor

De repente o mundo pareceu maior. Bem maior, eu diria. Tudo cresceu com o tempo, mas, não necessariamente, de uma forma boa. Coisas boas foram acontecendo na vida dela, mas não na vida de todos ao seu redor. Antigamente, ao olhar em volta, ela via cores, sorrisos. Hoje ela olha e vê pessoas que insistem em falar e falar. Mesmo sem ter o que dizer.
Tudo tornou-se tão diferente em poucos instantes. Ou dias. Ou anos. E ela não sabia mais explicar o porquê das coisas. Essas explicações estavam distantes demais para atingi-las.
Então, um sentimento de arrependimento pareceu inundar seu coração. Ela se sentiu culpada por não dizer aquilo que quis dizer, por ter deixado para amanhã.
Ligou o Ipod e, pela primeira vez, prestou atenção naquela música que seu pai adorava. E por fim, quis vivê-la. Fazia todo o sentido.

"(...)E não há tempo que volte, amor
Vamos viver tudo o que há para viver
Vamos nos permitir!"

domingo, 11 de abril de 2010

O que eu (ainda) não disse

Se eu pudesse voltar algumas horas, diria mais uma vez que te amo. Diria que é com você que eu sempre quis estar. Eu amo todos os seus adjetivos de maneira tão peculiar. Os bons e até os ruins. Se eu fosse escolher algo para sentir nesse exato momento, optaria pelo seu hálito, pela sua respiração. E as mãos que começam a me desenhar. Elas passam pelo meu rosto, voltam ao meu cabelo e depois descem até a cintura. É tão lindo o nosso amor; é tão lindo tudo isso!
Eu diria que, por mais embaraçosa que tenha sido a situação, por mais diferente, o tempo pareceu parar quando senti sua boca pela primeira vez. Eu senti tudo ao redor desaparecendo, como se houvesse apenas eu e você. Desde então, tem sido assim. Um novo frio na barriga, uma nova parada no Chronos a cada novo beijo. Hoje posso dizer que transbordo sentimentos bons e distribuo amor, carinho, respeito, bondade. E o motivo é você, meu amor. Só você.

Te abraço e sinto coisas que eu não sei dizer. Só sinto com você.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Big girls DO cry



Quem vai emprestar o lenço?
Existem lágrimas a serem enxugadas.
Seja quem for, só não demore.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Especificidades Larilescas Cotidianas (hã?)

Tô de volta, galerê! Depois de uma dezena de dias, finalmente aconteceu algo de inspirador na minha vida. Estava tudo tão monótono, tão entediante. OK, nem tanto assim. A verdade é que essa coisa de inspiração não se tem todo santo dia. Então, vamos ao que interessa:
Eu falo demais! (arrã, Lari... senta lá!) Eu percebi que eu explico coisas desnecessárias para quem não quer/precisa saber. É uma característica engraçada. Vou dar um exemplo que acontece sempre: eu no elevador com cara de cansada. Chega alguém e pergunta se eu ando estudando muito. Minhas respostas sempre incluem "é que eu acordo tal hora da manhã porque estudo em tal cidade, daí preciso pegar não sei quantos ônibus e blá blá blá..." Agora me responda: Por que a pessoa tem que saber disso? O que vai acrescentar na vida dela? MEU DEEEEEEEEUS! O pior é que algo completamente compulsivo. Eu dou explicações desnecessárias. O tempo todo.
Outro fato são os quiprocós em que vivo me metendo (se você não sabe o que é quiprocó, clique aqui e acrescente mais uma linda palavra no seu vocabulário. Ou não. You choose. bjsmeliga). Enfim, vivo dizendo coisas e as pessoas entendendo outras. Hoje por exemplo, eu disse repetidas vezes uma frase que para mim soava inocente e sem nada de bizarro, mas eu tenho certeza que os meus interlocutores entenderam de maneira totalmente mal-educada. Ou seja, fiquei como a "sem noção". Aaaaaaaaaaaaaaaaaaai. Odeio quiprocós. Seria tão mais fácil se todo mundo tivesse um sinalizador para entender automaticamente a intenção das frases ditas por mim. Na maioria das vezes são com as melhores possíveis, mas saem completamente distorcidas nos tímpanos ao redor. O que me deixa melhor é saber que isso acontece com todo mundo! haha.

Vou dormir que tô morrendo de sono porque fiquei a tarde toda no colégio e depois fui pra casa da minha vó, e depois na casa da minha amiga que fez 14 anos e que tava com uma blusa amarelo-florescente que está super na moda! Ops.. :x

segunda-feira, 15 de março de 2010

Sobre falar demais, TPM e tomar um porre

Um pouco envergonhada, eu me senti.
Envergonhada por falar demais. Por não procurar/querer saber da dor do outro.
Acho que todos que estavam presentes quando ele resolveu desabafar se sentiram assim.
Se tem uma coisa que aprendi hoje, é procurar saber mais sobre a História das pessoas antes de soltar o verbo. Somos tão tolos, pequenos, medíocres e até cruéis. Não que eu tenha culpa, mas é que, só o simples fato de cogitar hipóteses e rir de alguém sem saber o porquê das coisas, já soa um tanto quanto cruel.
A partir de hoje, vou passar a averiguar os fatos.

Ai, cara. Acho que junto com a chuva, veio uma tempestade na minha vida pessoal. TudoJuntoAoMesmoTempo. Uma confusão de casos e acasos. Situações chatas. Será que é a bendita TPM dando o ar da graça? Acho que não. Se fosse isso, todos ao meu redor estariam de TPM, o que eu acredito que não seja verdade. Desde quando namorados tem TPM?
Acho que o que eu tô precisando é de um dia inteiro em silêncio. Um dia só para mim. Uma terapia individual para me libertar da minha personalidade altamente corrosiva, cri-cri, enjoadinha e sensível ao extremo. Só não faço isso porque acho que vou morrer de tédio se eu passar um dia inteiro aturando a mim mesma! :S
HAHAHA! Seria cômico se não fosse tão trágico.

Garçom! Uma dose de pinga, por favor?!

sexta-feira, 12 de março de 2010

Desabafo

Estas são um bando de frases soltas que fazem todo sentido pra mim hoje e, quem sabe, fará para você também. Ou não. Whatever!

Há quem diga que palavras não passam de palavras. Para mim, elas quando ditas mostram e muito sobre a personalidade de alguém.
Preciso aprender a avaliar.
Quando se fala alguma coisa, não se pode voltar atrás. E é exatamente aí que mora o perigo. Falou, tá falado. Fica guardado na memória de quem ouviu.
Preciso aprender a falar menos. Preciso aprender a aceitar.
Humildade significa ter maturidade suficiente para assumir os próprios erros. Pimenta nos olhos dos outros é suco de uva.
Preciso crescer. Preciso aprender a ser humilde.
Por mais que a verdade seja um tanto quanto dura, é mais digno fazer uso dela. Sempre.
Não vou mentir para ninguém se eu não quiser que mintam para mim.
Preciso aprender a ser menos sincera. Será?
Algumas palavras, entonações e reações podem assustar. Nessas horas, o eufemismo precisa ser o melhor amigo. Amenizar, buscar sinônimos. E o pior é que a tendência das coisas é sempre piorar. Se você é rude na adolescência, será rude na vida adulta caso entre em uma zona de conforto e não queira mudar.
Preciso aprender a ser mais forte. Preciso aprender a não chorar.

Curiosidade do dia:
Definição da palavra hipocrisia - A hipocrisia é o ato de fingir ter crenças, virtudes e sentimentos que a pessoa na verdade não possui. A palavra deriva do latim hypocrisis e do grego hupokrisis ambos significando a representação de um ator, atuação, fingimento.

Não sou uma atriz perdida no mundo real. Disso eu tenho absoluta certeza.
Triste.
Hoje o dia não terminou nem um pouco bem. Ainda bem que eu acredito piamente no filósofo quando ele diz que "Tudo flui" :(

segunda-feira, 8 de março de 2010

A melhor parte de mim

"Estranho seria se eu não me apaixonasse por você
O sal viria doce para os novos lábios
Colombo procurou as Índias mas a terra avistou em você
O som que eu ouço são as gírias do seu vocabulário (...)"

is not enough to say that I love you (L)

domingo, 7 de março de 2010

O que é o belo?

Essa foi a pergunta que Sócrates fez aos Sofistas. Eles responderam dando exemplos: "O belo é a natureza, o amor...". Mas Sócrates queria uma definição, não exemplos. Sendo assim, ninguém, nem mesmo ele, conseguiu responder. É algo individual, inexplicável. Cada um deve possuir o seu conceito sobre beleza.
Tá, você deve estar se perguntando o porque desse lenga lenga todo. Bom, é que eu tava pensando esses dias que andam fazendo lavagem cerebral na gente. Querem decidir por nós o que é beleza. Uma forma esteriotipada. Beleza hoje é ser magra demais, alta, com traços finos. Não que pessoas assim não sejam belas. Mas, o que acontece é que nem todo mundo possui esses traços e às vezes passam a vida inteira tentando ser desse jeito. Idiotice! Longe de mim dizer que você não tem que se cuidar. A gente tem é que se aceitar do jeitinho que a gente é. Cuide-se para sentir-se bem e não para imitar alguém (ih, rimou! hihi).
Esse post serve até para mim que muitas vezes me senti feia e horrorosa por não conseguir atingir esse padrão de beleza imposto pela mídia. Só nós podemos decidir o que é beleza para nós. Belas são as qualidades que estão por dentro, em primeiro lugar. O resto, fica por conta de cada um...
Vamos exercitar nos olhar no espelho e pensar "Eu me amo e gosto de ser assim". Porque se tem uma coisa que eu aprendi com a vida é que quando a gente não se ama, ninguém vai amar a gente.

Momentos de reflexão... hohohoho :x
beeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeijos

segunda-feira, 1 de março de 2010

This is about lies

Às vezes mentir se torna aparentemente o melhor remédio. Mentimos por medo de rejeição, por vontade de viver de maneira diferente, por medo de perder pessoas que amamos, por errar, por malícia ou simplesmente por mentir. E tudo se torna tão sério que chegamos a acreditar piamente em nossa própria mentira.
Sem perceber, as coisas vão se amarrando de tal forma que o que parecia ser só uma mentirinha de nada, se torna um superduper mentirão com suas mentirinhas filhas. Isto porque falar uma mentira nos exige criar uma corrente de outras mentiras pra afirmar e reafirmar a mentira primogênita! Nossa, fiquei até meio confusa agora. :S
No final das contas, mentir se transforma em algo tão difícil, tão doloroso. Alguns dizem que a verdade é que dói. Mas, de maneira revolucionária (Che Guevara feelings!), eu vos digo: A mentira é que dói de verdade! hihi. Falar a verdade é tão mais saudável e menos constrangedor no final. Porque não há nada mais desagradável do que ser pego mentindo com a boca na botija!
Pra terminar, quero assumir que minto. Todos mentem. Mas quero exercitar a verdade. Fazer besteira e ter a coragem de assumir. Ou melhor, não fazer besteira! Nunca é tarde pra dizer a verdade. E se ela implica em consequências não tão agradáveis? Meu querido, vale a pena correr o risco! FATO.

Post pós-episódio 5 de Life UneXpected (Truth Unreveleated). Pra quem assistiu, faz todo o sentido. E quem não assiste, eu recomendo!

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Rain! Feel it on my finger tips.

Depois de uma semana cheia de compromissos sérios e inadiáveis, tudo o que Mariana queria era um dia só dela. Queria não ter que atender telefonemas, responder e-mails e nem sair para curtir o final de semana com os amigos. Ela desejava apenas mergulhar no seu individual e profundo silêncio.
Ela vestiu seu moletom azul-marinho, suas chinelas velhas e dirigiu até a casa de campo de seus avós. Chegando lá, avistou o gramado do jardim. Não hesitou. Deitou sob aquele lençol verde, confortável, natural e se permitiu contemplar o céu. Neste dia ele não estava do jeito que as pessoas gostam de admirar. Se encontrava cinzento, cheio de nuvens carregadas. Mas, mesmo não estando daquele jeito que todos adoram, ele significava muito para ela. Estar lá significava muito para ela.
Então, Mariana começou uma sessão de pensamentos nostálgicos. Como aquela vez em que subiu no telhado desta casa para admirar os inúmeros girassóis que haviam por lá. Também lembrou, não com menos saudade, do dia em que ela e seu labrador brincavam na chuva. Ai, ai... como a vida passa rápido! Como ela sentia saudade daqueles bons momentos!
Depois de muitos e muitos pensamentos, ela se deparou com uma auto-crítica: deveria, sem sombra de dúvidas, curtir mais os momentos simples da vida. Andava levando a arte de viver de uma maneira pesada demais. Importava-se excessivamente com o trabalho, com as dívidas e se esquecia de admirar os girassóis.
Foi aí que, ainda deitada, ela sentiu uma gota da chuva que estava por vir tocar em sua pele. Não demorou muito até um pingo se transformar em um quase-dilúvio. Sem pensar duas vezes, ela levantou e sentiu a chuva de olhos fechados. Deixou essa chuva lavar com sua água todo o estresse e a responsabilidade exagerada.

Let the rain fall! I don't care.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Be my valentine

Eram quase duas da manhã e Leona não conseguia dormir. Um turbilhão de pensamentos invadiam sua mente. Sensações não sentidas há tempos se manifestavam através do seu corpo. Suor excessivo, mãos quentes, pulso forte, lábios avermelhados. Sintomas de romance? Ao mesmo tempo que tentava dormir, ela não queria parar de imaginar e de lembrar dos olhares, dos sorrisos, dos beijos molhados e daqueles não tão molhados assim. Não conseguia parar de pensar no dia em que o tempo pareceu parar, em que tudo pareceu sumir e só existir ela e ele.
Ele se aproximou, tirou suavemente com a ponta dos dedos a mecha de cabelo que estava no rosto dela impedindo-o de olhá-la bem dentro de seus olhos. Depois disso, ele encostou seus lábios nos dela e ela retribuiu o gesto. O último beijo durou poucos segundos, até que eles se abraçaram e Guilherme sussurou em seu ouvido: "be my Valentine". Leona respondeu com um sorriso e um brilho no olhar.
É. Dessa noite eu tenho certeza que ela nunca irá esquecer.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

O primeiro dia de aula


Estar mais próximo do que se chama de fim e ao mesmo tempo daquilo que será um novo começo. Perceber que as pessoas tão diferentes podem possuir características tão iguais...
Tudo vai ficando mais específico, ficando na frequência que eu escolhi pra equalizar.
E um mundo de ideias inundam a cabeça: certezas, quase-certezas e zilhões de dúvidas.
Vou crescendo, mudando sutilmente de comportamento e ao mesmo tempo analisando aqueles que acabaram de entrar nessa jornada. E eles possuem olhares brilhantes e confusos. Uma mistura de euforia e medo do que está por vir. Coragem!, eu aconselharia.
Acho que no fundo, no fundo, vou morrer de saudade de tudo isso!

sábado, 6 de fevereiro de 2010

No title, honey!

Uma maneira de se ter um excelente dia é: churrasco com os amigos e depois ficar entre papos&beijos com o namorado.
Uma maneira não muito legal de se terminar um dia é: se sentir kind of desprezada.

Tá, tá. Assumo que às vezes tendo a uma forte liberação de noradrenalina no meu corpo. Trocando em míudos: me deprimo um tanto quanto facilmente. Mas hoje me decepcionei, de verdade. Sabe quando você fica na espectativa de algo e de repente - TOIN! - aquilo simplesmente não vai rolar? Então. E os motivos são, tipo assim, não muito convincentes. Ou será que são? Provavelmente eu só estou deixando o meu lado egoísta e não compreensivo reinar absoluto (teeenso!)! hehe

Pois é, quando alguém importa pra ti e você sente saudades é uma merda!
Porém, amanhã é um novo dia. Cheio de shopping, cafeína, fofoca e etc e tal. E o melhor ainda.. tudo isso com uma das pessoas que me fazem sentir singularmente IMPORTANTE!

ai, ai.. cansei.
bjscallme :*