segunda-feira, 31 de maio de 2010

Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante

Disseram que mudei e que não foi, necessariamente, para melhor. Ouvi que ando muito "focada" nos estudos. Será? Será que o vestibular e a Bioquímica tem transformado a minha essência? Sinceramente, acho que não. E mais: acho que quem me conhece de verdade sabe que não mudei em quase nada. Continuo a mesma brincalhona, bobinha, sentimental e feliz. Há apenas uma coisa em que mudei de verdade e tenho certeza que estou totalmente correta: eu decidi estar ao lado de pessoas que acrescentam. Cansei de ser amiga quando não é nem um pouco recíproco. Cansei de ouvir papos que não estou a fim de ouvir. O que há de errado nisso? Só passei a pensar mais em mim, apesar da minha tendência totalmente altruísta (não, isso não é uma qualidade muito legal, meu amigo). Às vezes são necessários alguns ajustes, algumas evoluções e aprendizagens.

É a vida, meu caro.

sábado, 29 de maio de 2010

Em branco


Hoje passei uma hora e meia nesta página de postagem tentando escrever qualquer coisa que prestasse. Escrevi coisas românticas, filosóficas, sem-noção, mas nada parecia funcionar do jeito que eu queria. Então descobri (OH!) que quando não há nada a ser dito é porque o silêncio basta por si só e as páginas precisam estar em branco.
Perdoem-me a ausência. Acho que tenho sido mais leitora que blogueira de uns tempos para cá. Ando vivendo tantas coisas boas e ruins que, simplesmente, não consigo juntar tudo e por no papel. Gostaria de um dia reter a habilidade de síntese, isto é, resumir turbilhões de sentimentos em textos que sejam razoavelmente legíveis.

Tanta inspiração acaba em inspiração nenhuma, às vezes.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Escolhas

Dentre pensamentos aleatórios no ônibus, veio um que realmente faz todo sentido. Tenho vivido um momento de milhões de escolhas. Principalmente de escolher entre a razão e o coração. Cheguei a conclusão de que sou muito intensa, e talvez isto não seja bom. O que sei é que tive que escolher e resolvi usar a mente para não errar (de novo). Resolvi não por em risco algo bom que conquistei com trabalho apenas para satisfazer alguns desejos egoístas. Aprendi que se for para ser, será. Sem forçar a barra. Quando estiver em dúvida entre fazer ou não fazer alguma coisa, quero, a partir de agora, olhar amplamente ao meu redor. Só assim poderei notar se as circunstâncias são favoráveis. E, se elas não forem, um dia serão. Basta esperar um pouco, ou muito. Tanto faz. Descobri que a melhor opção entre amor e sabedoria é o casamento entre essas duas coisas.

"Eles dizem que é impossível encontrar o Amor sem perder a razão, mas para quem tem o pensamento forte o impossível é só questão de opinião. Eu disse: os loucos sabem. Só os loucos sabem."